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terça-feira, agosto 06, 2013

A Gula em Férias

Por norma, quando passamos um fim de semana pelos Algarves nunca temos tempo para visitar todos os nossos lugares restaurantes favoritos. Assim, quando estamos de férias, aproveitamos ao máximo para matar saudades e damo-nos ao trabalho de estabelecer um roteiro gastronómico digno de registo.

Este ano até nem fomos muito saudosistas e dividimos as nossas atenções entre velhos conhecidos e algumas novidades.

Voltámos a:

- rebolar (de tanto comer e de muito rir) no American Diner. É que, para além da comidinha boa, ainda tivemos direito a ser atendidos pela emprega mais estranha de que há memória. Imaginem chegarem a um sítio, sentarem-se, cuscarem os menus, pedirem a vossa comida e, quando estão em amena cavaqueira à espera da comida, são interrompidos por uma empregada com uma farda 3 tamanhos acima e o maior ar de moca do mundo a perguntar-vos se já viram os menus… Sorrimos, agradecemos a atenção e dissemos que já tínhamos pedido. Nem 5 minutos depois, eis que a mesma criatura volta a aparecer com 1 café e a conta… Ela deve ter percebido a confusão nas nossas caras e pergunta: “Não é para aqui?!” 


Pois não era. Escusado será dizer que carinhosamente a apelidamos de Bifinha Júnior, mas devo confessar que não fiquei feliz com esta alcunha. Alguém que nos faz lembrar o Pai da família Addams merecia algo muito mais à frente.


Sim, eu juro que a rapariga, tirando o facto de ser loira, era tal e qual este homem – olhos esbugalhados e sorriso assustador até ao infinito! Apesar da comida ser muito boa e termos saído de lá ilesos, admito o meu receio em lá voltar num futuro próximo.


- enfardar as pizzas do costume na Pastamania. Esta descoberta foi feita o ano passado. A Pastamania é um sítio pequeno, fora do centro da cidade mas com um menu super interessante e baratinho! Eu voltei a apostar na pizza de sempre mas desta vez arriscámos na sangria de lambrusco com frutos vermelhos. Senhores, aquela sangria é qualquer coisa de fenomenal! É certo que não consegui trazer o carro de volta para casa, mas é para isso que tenho O Homem! Ele manteve-se firme e hirto qual barra de ferro, trouxe o carro e deixou-me tirar uma sesta reparadora no sofá da sala. Uma experiência a repetir!


- deliciarmo-nos com a sangria e as sobremesas do Café Inglês. Por norma este restaurante é sinónimo de pizzas mas como já tínhamos andado a enfardar pizzas noutros sítios decidimos voltarmo-nos para as sobremesas! Numa noite em que o calor e a brisa estavam perfeitos, rumamos à esplanada do Café Inglês para degustarmos um banoffee e uma tarte de merengue de limão. Tudo bem regado com uma sangria branca e ficámos por ali à conversa um bom bocado.


Quanto às novidades, estreámo-nos:

- finalmente n’O Cais (que vai ter direito a um post só para ele!)

- no Fu, um restaurante japonês com rodízio ao jantar em que não se estava nada mal, o sushi era porreiro e o preço era bastante acessível.

- numa Pizzaria ali para o lado das Sesmarias que não faço ideia do nome. Sei que fica ao lado de um mini mercado, super escondidinha mas com umas pizzas enormes de babar por mais!


Para o ano há-de haver mais!

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terça-feira, julho 30, 2013

Dias de Praia # 2

Para além das muitas horas de praia, estas férias foram também marcadas pelas muitas Bolinhas de Berlim que devorei à beira mar.

Todos os dias em que pisei areia comi uma bolinha! Vá... Houve um dia em que não comi uma bolinha mas para compensar houve outro dia em que marcharam 2 pelo que a coisa ficou compensada. O Homem não achou muita piada mas azarucho - eu fazia-lhe uns olhinhos à la bambi e safava-me sempre!


Mas, não divagando e avançando para o tema fundamental deste post: os vendedores das ditas bolinhas!

Gente, este ano a praia estava pejada de vendedores de bolinhas e, não bastassem os portugueses e os brasileiros, este ano tivemos ainda direito a indianos (?!). A oferta era variada mas confesso que eu (e quase toda a gente naquele areal) mostrei-me algo preconceituosa para com as "Bóla Berlin. Cum Créme. Sem Créme.". É que se ainda tivessem a vender chamuças o pessoal talvez alinhasse mas agora arriscar em bolinhas de Berlim com aroma / sabor a caril foi coisa que não cativou o povo.


Por outro lado, havia o, como eu carinhosamente os apelidei, Gang da Bolinha. Eram tipos relativamente novos, simpáticos e cujas bolinhas por norma vinham efetivamente fresquinhas*. Basicamente, eles eram uns 5 ou 6, super bronzeados, sempre vestidos de branco e reabasteciam mesmo ali à entrada da praia enquanto bebiam uma mini! A melhor bolinha que comi este ano foi comprada a um deles e o açúcar vinha inteirinho e crocante - perfeito para se colar aos bigodes!


O único brasileiro de serviço, em que eu reparei, era o A. - sim, descobri o nome dele porque um senhor chamou-o e perguntou-lhe o nome porque, citando o próprio, "a minha filha queria chamá-lo mas estava com vergonha porque não sabia como é que o havia de chamar". Longe de mim querer lançar boatos mas não cheguei a ver a miúda a comer bolinha nenhuma mas pronto...

Finalmente, resta-me falar-vos do Senhor Cotinha 1 que também vendia umas bolas muito boas com um toque a limão no creme (eu adorei mas O Homem não lhes achou piada - daí termos passado a ser clientes assíduos do Gang) e do Senhor Cotinha 2 que, com o seu chapéu de aba larga, tinha uns pregões super originais.

Escrito este post, tenho a dizer que me estou a babar...


Voltem férias!!!

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* Poupem-me a piadas duvidosas!

sábado, julho 27, 2013

Rota de Tapas em Lisboa - Babemos!

As primeiras semanas de Junho foram o drama, o horror, o caos!

Ainda assim, esta menina, com alguma ginástica horária e determinada a manter a sua sanidade mental, conseguiu convocar e arrastar mais algumas almas para a famosa Rota das Tapas!

Sábado combinámos por volta das 16h no Cais do Sodré, e depois tínhamos a tarde para rebolar pela zona enquanto íamos degustando as ditas tapas.

Escusado será dizer que às 16h da tarde ainda ninguém tinha apetite para começar a devorar tapas, pelo que invertemos os planos. Em vez de começarmos no Cais do Sodré, decidimos rumar até ao Príncipe Real, iniciarmos por lá a degustação e estabelecermos um plano de ataque digno dos nossos estômagos.

A primeira paragem foi então no Tapas 52 e digo-vos, senhores, foi das melhores tapas que comemos! Só pena termos sido alvo de um dos piores atendimentos que alguma vez experimentei. 


Para começar, fizeram-nos ficar na rua, ao sol e em pé – sem grandes explicações nem desculpas, disseram-nos de forma nada simpática que se era para as tapas ficávamos lá fora. Tiveram um pouco de decência e lá desenrolaram o toldo e (longos) minutos depois trouxeram-nos uns bancos altos. A simpatia, essa é que deve ter tirado folga nesse dia. 

Percebemos, no meio daquela agitação, que eles ainda deviam estar a abrir o estabelecimento mas, ainda assim, acho que não tinham razão para tratarem os clientes como trataram – sim, porque para além de nós, outro grupo ficou cá fora a comer e um 3º grupo teve que ficar à espera, também em pé e ao sol, havendo imensas mesas vazias lá dentro! Foi, no mínimo, idiota. Principalmente tendo em conta que o sítio até é engraçado. Compreendo que não quisessem encher a casa com pessoal que, à partida, só iria comer uma tapa, beber uma cerveja e seguir viagem, mas o sítio estava praticamente vazio! 


Adiante: as tapas de pão grelhado, alheira de caça com ovo de codorniz estrelado e azeite verde de manjericão estavam fantásticas! Toda a gente adorou e só temos pena de não termos pedido mais umas quantas! Sentimo-nos um pouco enganados quando pedimos mais uma cerveja e pagámos 2€ só pela dita, quando 1 Tapa + Cerveja eram 3€ mas pronto – culpa nossa.

No meio da nossa boa disposição, descobrimos que lá ao lado havia outro sítio que nos deixou curiosos – mas a visita terá que ocorrer por outras alturas! Traçámos os planos de ataque aos próximos spots e lá seguimos caminho de estômago super feliz, mas algo recalcados com o atendimento infeliz.

De mapa em riste seguimos caminho até ao Beef & Burger para experimentar o Mini Burger Robin dos Bosques (mini pão de hamburger, hamburger de bovino, alface iceberg, cebola caramelizada e foie gras) e, qual não é o nosso espanto quando o vemos fechado!


Mas como? Porquê? Logo este que era um dos favoritos! E foi então que reparámos que afinal os sítios tinham horários! Sim, nós não nos lembrámos que os locais pudessem estar de folga nem que tivessem horários que não os habituais… Ainda assim: eram 17h! Aquilo já devia estar aberto! Ainda tentámos ligar para o número de telefone que lá aparecia mas nada. Começámos a achar que esta experiência não estava a correr como o esperado, mas ainda assim não desistimos!

Descemos até ao Rossio à procura do Bellalisa Rossio para provar a tapa Alla Norma (pão, queijo filadélfia, salmão fumado/alimado, salsa e caviar de salmão). E, como que por magia, foi a partir deste momento que as coisas começaram a correr melhor!

Primeiro, não estávamos bem a dar com o sítio mas os empregados, ao verem-nos com os mapas, foram super simpáticos e lá nos disseram que era mesmo ali! Sentámo-nos e tivemos direito a copos geladinhos para beber as nossas cervejas e pouco depois chegaram as ditas tapas que estavam bem boas!


Ficámos ali um bocado a apreciar o momento, a “destraumatizar” do atendimento anterior e a alinhar alguns detalhes na rota a seguir.

Decidimos então seguir para o Bellalisa Elevador que era ali pertinho. Tivemos sorte porque, apesar de estar a abarrotar, conseguimos logo uma mesa. Esta tapa (Tapa Nicolez com pão, gamba, requeijão, salsa, limão e rúcula) também estava boa e o serviço, apesar da confusão, foi espetacular: o rapaz que nos atendeu meteu conversa connosco sobre a melhor tapa e disse-nos que a tal dos hamburgers estava muito bem cotada.


Ora bolas, nós que já tínhamos dado com o nariz na porta, ao ouvir aquilo ficámos muito tentados a voltar para trás e saborear a quiçá “menina das nossas papilas gustativas” – mas desta vez eis que nos atendem o telefone e confirmam que estão a atender gente! Lá voltamos nós a subir o Bairro Alto até ao Beef & Burger e ao chegarmos, para além da porta aberta, vemos um sinal a informar que para as tapas tem que ser efetuado pré-pagamento e que apenas servem para take-away.

Ficámos um pouco de “pé atrás” tendo em conta a primeira experiência que tivemos mas, por outro lado, estes tiveram a decência de avisar de antemão os clientes sobre o serviço. Mas, para além de avisarem, ao verem que a casa estava quase vazia, tiveram a gentileza de nos dizer que podíamos comer por ali e nós aproveitámos. O hamburger estava bem bom mas a cebola para mim estava qualquer coisa de outro mundo!


Já quase a rebolar de tanto petisco rumámos novamente até ao Cais do Sodré à procura do Sea Me by the River e da sua tapa de Bacalhau com Grão em Forno de Torricado (base de salada de bacalhau e grão com cebola, salsa e azeite em tosta de pão de Mafra). Pois que não demos com o sítio.


É verdade – pura e simplesmente não encontramos o local! Ainda andamos para cima, para baixo, para a frente e para trás e nadinha. Conclusão, fomos abancar naquele que deveria ter sido o 1º spot a ser explorado, a Mercearia Tosca, a comer Chouriço assado com pão. O sítio é super engraçado, cheio de detalhes divertidos e o chouriço assado soube-nos mesmo bem para acabar a tarde em beleza!

Resumindo e baralhando: chegámos a casa lá por volta das 21h e qualquer coisa mas sem margem para dúvidas que valeu bem a pena! Muita boa disposição, gargalhadas e petiscos deliciosos!

Estejam à vontade para preparar outro evento do género que os meninos alinham!

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P.S. Após escrever este post com a ajuda do mapa da Rota das Tapas reparei que não fomos ao Bar Remake provar o Canapé de Bacalhau Fresco Sobre Chutney de Manga, temperado em Pickles de Manga e Limão... E que aspeto delicioso tinha! Só espero que para o ano voltemos a repetir a experiência!

terça-feira, maio 28, 2013

As Maravilhas do Algarve

Este fim-de-semana o Papá celebrou mais uma Primavera!

Como é óbvio, rumei aos Algarves para comemorar o evento e, como não podia deixar de ser, fomos encher a barriga num dos sítios habituais - Casa da Vinha.

Para além da comida super boa (e em quantidade industrial) que servem por aqueles lados, é de destacar um episódio que só a nós podia acontecer. 

Durante o caminho para lá, os meus pais teceram elogios ao patê de marisco que tinham comido das últimas vezes que lá tinham ido e que eu nunca tinha provado mas que pela descrição parecia algo digno das minhas papilas gustativas.

Após termos sido presentados com o tradicional pão, manteiga e azeitonas, a minha Mãe pergunta pelo famoso patê e, para mal dos nossos pecados, ficámos a saber que naquele dia não tinha feito. Tristes e amargurados começamos a atacar o pão e as azeitonas mas eis que uns 5 minutos depois a empregada nos trouxe uma "inovação" da casa que tinha mais ou menos este aspecto:


Nós, que não somos pessoas de negar um desafio, atirámo-nos à mistura e começámos a tentar adivinhar os ingredientes que a compunham. Todos apostámos na beterraba mas a partir daí foi o caos - a minha mãe falava em ananás, eu dizia que era maça, alguém referiu nabo e no meio da confusão foi identificada uma espinha! Escusado será dizer que a algazarra foi tanta ou tão pouca que uma das empregadas veio ter connosco e perguntou: Então, querem saber o que é que isso leva?

Pois então que a mistura acima levava: beterraba, maçã, batata, sardinha e uns "pozinhos"! Um mimo portanto que apesar de não ser mau não é nada que vá repetir num futuro próximo. Até porque, encher o estômago com entradas por aqueles lados é quase desperdício de comida. Ora atentem na quantidade (que ainda é visível) das doses servidas:


E porque o Algarve não é só praia, esta foi a vista que tivemos durante o almoço:


A isto senhores chama-se qualidade de vida!

No Domingo, foi dia de conhecer a Barragem de Odelouca e, para mal dos meus pecados, voltar à capital...


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Gula Sem Limites

A semana passada, num misto de loucura e gulodice, decidimos experimentar o novo Koko Restaurante.

Foi uma decisão em cima do joelho que nos levou a chegar lá por volta das 19h30. Assim, fomos os únicos clientes do sítio na hora que se seguiu até começar a chegar mais gente. E que bem que se esteve por lá!

O ambiente é giro, o pessoal simpático e o sushi algo do outro mundo!

Ora aqui ficam as únicas fotos que tirámos para aguçar o apetite:



Só de recordar e olhar para estas delícias começo a babar...

Fica pois a promessa de um novo repasto por aqueles lados!

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P. S. Aqueles "rolinhos" com o morango em cima são para lá de espectaculares!

domingo, abril 28, 2013

Para Quem Pode...

Sábado de manhã, após muita reflexão sobre a que aulas ir, lá me decidi a ir a Sh'Bam (aquilo com as novas coreografias e com a nova professora é muuuito bom!) e a Stretch Moves. A primeira aula foi intensa, deu para gastar energias, suar e libertar os stresses acumulados da semana. Sai de lá a sentir-me cansada mas super bem. Já na segunda aula, foi altura de afagar o ego pois para além de constatar que quase consigo fazer a espargata (coisa que não fazia há milénios) fiquei "proibida" de voltar à aula por ser mais flexível que a professora nalgumas posições.



De tarde foi tempo para passear pela Expo e lanchar no Peter Café Sport. Não provámos a famosa tosta Açorianinha mas garantimos que a Tosta Mista com Tomate e a Tosta Aberta com Banana, Bacon e Queijo estavam bastante boas.



Ainda vi umas séries para matar o vício e mimei o hamster como se não houvesse amanhã! Aquele bicho é mesmo o rato mais mimado de que há memória.

Domingo foi dia de voltar ao exercício - aventurei-me no 3B com 3kgs em cada coto e aguentei-me firme e hirta qual barra de ferro. Não fiz todas as repetições que a professora fez mas não me faltou assim muito. A continuar assim, mais 2 aulitas e salto para os famosos e temidos 4kgs! De seguida, esticar o esqueleto durante uma hora de Ioga.



Para almoço fomos preguiçosos e fomos buscar um frango assado que, não sendo dos melhores que já comemos, nos soube lindamente.

De tarde, demos um saltinho ao shopping e adquiri estas peças:

Blusa da Mango que andava debaixo de olho já há algum tempo


Casaco da Quebramar


Confesso que eu e a Quebramar não somos as melhores amigas - para além do estilo "tia(o)" que não tem nada a ver comigo, os preços também não costumam ser nada simpáticos. Ainda assim, este casaco pareceu-me ser um bom investimento como uma peça básica e relativamente intemporal - espero que não desiluda.

Na wishlist aqui da menina ainda ficaram estes meninos, que no site não parecem nada de especial mas que colocados no meu querido focinho ficam super fofos.



E estes, um amor antigo...



...que este ano também foram lançados num amarelo hiper giro.



Finalmente, fomos relaxar os lombos e petiscar qualquer coisa pela Portugália. Não nos negámos à habitual sapateira e ainda pedimos uma saladinha de polvo e umas gambas al ajillo. E relaxámos, e conversámos, e rimos como só nós sabemos.

E soube tão bem!

Entretanto agora prepara-se a próxima semana!

See U Soon!

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segunda-feira, abril 15, 2013

Chafariz do Vinho

O meu lanche de aniversário (cerimónia exigida pela querida M.) foi no Chafariz do Vinho. O Homem andava a chatear-me a cabeça há milhentos anos para lá ir e pois que decidi fazer-lhe a vontade e só me arrependo de não ter passado por lá antes.

O sítio é muito giro, o atendimento foi super simpático e a ementa está bastante apelativa! Não sendo propriamente barato acho que não chega a praticar preços excessivamente altos – pelo que é um bom spot para visitar uma vez por outra quando simplesmente nos apetece algo diferente.

Então e que foi que estas aves raras andaram a degustar por aqueles lados?

Ora, antes de escolher o vinho decidimos correr a ementa dos petiscos e as nossas escolhas recaíram sobre:
- Couvert de Queijo de Azeitão (que O Homem se esqueceu de fotografar)

- Rolo de massa Fresca com Requeijão e Espinafres


- Tábua de 4 Enchidos Ibéricos (entre eles Paio do Lombo de Porco Preto e Salame com Pimenta)


- Trio de Enchidos (Chouriço, Farinheira e Morcela)


Claro está que para acompanhar estes petiscos, que estavam bastante bons, assim a atirar para o divinal, nada melhor que um bom vinho tinto. Ora, eu e a M. bebemos 2 copos de vinho da lista, enquanto o Homem foi mais arrojado e aproveitou a Happy Hour para provar 4 vinhos diferentes.


Eu fiquei feliz com a minha escolha, mas confesso a minha ignorância sobre o tema, que é tanta ou tão pouca que nem me permitiu fixar o nome do vinho que bebi.

Ainda a pairar-me na mente ficaram alguns dos menus degustação do Chafariz do Vinho e um petisco de Cogumelos Recheados que de certeza irão ser provados pela minha pessoa!

Muita conversa e boa disposição depois, a M. decidiu que não nos podíamos separar enquanto não houvesse um bolinho para cantar os parabéns e, atendendo à hora que já era, fomos alapar rabos no Santini!

Provei um Quente & Frio, com sabor a Morango e Primavera (que basicamente é uma mistura de citrinos), o Homem optou por uma fatia do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo e a M. ficou-se pela Tarte Santini também com sabor a Morango e Primavera. 


Os parabéns foram-me então cantados e até soprei uma velinha digital!

Este ano devo confessar a preguiça que se me abateu para preparar uma festança… A ideia de convidar o pessoal a passar lá por casa, preparar um lanche caseiro repleto de coisinhas boas e diferentes e passar umas horas na conversa e na batota ainda não está totalmente dissipada mas a paciência e energia para organizar a coisa ainda não está no ponto. 

Quem sabe se num fim de semana próximo não me inspiro?! Afinal, para enfardar e conviver não é preciso nenhuma razão em especial.

See U Soon!

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Porto # 5 - The Traveller Caffé

Devido a alguns imprevistos, tivemos que voltar mais cedo para a capital e por isso não conseguimos provar as famosas francesinhas do Café Santiago.

Ainda assim, tivemos tempo para investigar onde o mesmo está localizado para facilitar a visita numa próxima vez! Depois de identificado o spot e após constatarmos que definitivamente não era hora para francesar, descemos a rua e deparámo-nos com o The Traveller Caffé.

Um sítio giro e com uns menus de pequeno-almoço muito apelativos. O Homem comeu um menu que incluía: um croissant com manteiga e doce, uma meia de leite e um sumo de laranja. Eu não estava muito inspirada para os doces pelo que pedi apenas um croissant com queijo e um sumo de laranja. O sumo de laranja tinha um toque ligeiramente azedo mas pronto, nós, criaturas do Algarve estamos habituados às nossas laranjas e assumimo-nos picuinhas no que toca a sumos das mesmas. Já o conduto apresentado nos croissants é digno de registo, ora atentem nesta dose de queijo:


Isto sim é um croissant com queijo! Quase a roçar o queijo com croissant mas bom que se farta! Será que conseguimos que a moda pegue pelo resto do país?

Depois disto, saímos de lá a rebolar e demos por encerrado o roteiro gastronómico da nossa viagem.

Dicas e truques são sempre bem vindos para serem postos à prova numa próxima visita!

See U Soon!

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Porto # 4 - Casa dos Pastéis de Chaves

Domingo foi dia de conhecer a Bimbinha Júnior e a Casa dos Pastéis de Chaves! 

"E quem é a Bimbinha Júnior", perguntam vocês? Pois, foi a personagem mais croma que conhecemos durante a nossa estadia no Porto. 

Chegados ao local, casacos tirados e mala acondicionada, eu fui à casa de banho enquanto o Homem ficou a escolher o que queria. Estava eu já de volta quando oiço o seguinte diálogo: “Já escolheu? Ah não, estou à espera… dela!” e apontou na minha direcção. “Assim, escolhemos os dois.” A rapariga pareceu confusa e afastou-se da mesa, mas poucos segundos depois voltou: “Mas está à espera dos pastéis?!”


Eu e o Homem trocámos alguns olhares incrédulos e lá avançamos com o pedido sob o olhar atento da rapariga. Ele decide pedir um iced latte machiatto com avelã… e recebe outro olhar de incompreensão. Ele aponta para a lista, para a imagem e diz: "um destes, mas com avelã, como está ali indicado na imagem em cima do balcão!". Ao que ela responde: "Ah, um maxiato de avelã!". 

Deliciados com a pronúncia da Bimbinha Júnior o Homem disse-lhe que sim, era isso e eu, vendo que a comunicação estava difícil, disse-lhe: “Eu quero um iced machiatto normal. Este!” e apontei para a imagem. Ela franze a testa, reflecte um pouco e pergunta-me: "Expresso?!" 


Eu e o Homem trocámos novamente olhares, como quem diz: "mas é possível fazer destas coisas sem ser com expressos?!". Decidi responder-lhe, muito a medo, que sim e cruzei os dedinhos para que tudo corresse pelo melhor. Não correu. Ela trouxe-me efectivamente um expresso com espuma de leite (o iced machiatto era em copo alto, mais leite que café). 

Eu que não bebo café (excepto quando está misturado com outras coisas) delirei. O Homem ficou agradado com a sua bebida, mas a mim apeteceu-me mandar o expresso ao focinho da menina. Ao invés disso, a minha veia zen subiu ao de cima e, carinhosamente, apenas a apelidei de Bimbinha Júnior. Sim, porque ninguém que trabalhe em restauração há mais de 2 ou 3 dias comete tantas gafes como aquela miúda.

Superado este trauma, resta dizer que o local até é bastante simpático, tem wi-fi e revistas disponíveis para o povo e apresenta uma grande variedade de pastéis.

Ah, resta dizer que o Homem provou ainda um pastel de frango e chili que, apesar de ligeiramente gorduroso, até estava bom.

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Porto # 3 - Majestic & Tappas Café

Sábado foi dia de nos armarmos em finos e tomarmos o pequeno-almoço no Majestic.

Só vos tenho a dizer que foi um episódio digno de registo. Nem tanto pela comida (que estava boa mas nada de transcendental tendo em conta os preços praticados) mas pelo sítio em si – a decoração, a música, os empregados e o ambiente geral que se vive por lá.


Para terem noção, a frase que marcará para sempre a nossa passagem por aquele espaço é: “Acho que acabo de dar a mijinha mais relaxante da minha vida!” (Nota d'O Homem: Foi acompanhada por música).

Já o jantar foi no Tappas Café em Gaia – com francesinhas em forno de lenha, famosas pela internet e por um amigo meu que é lá da zona.

Confesso que achei piada ao local, mas não fiquei totalmente fã da comida. As francesinhas estavam efectivamente saborosas, mas no final acho que fiquei ligeiramente enjoada com o queijo. As maminhas (uma sobremesa tipo bombocas mas com chocolate mais duro por fora) não me convenceram de todo. O atendimento foi super simpático e os licores (um não-alcoólico que não sabemos o nome e um xiripiti) que nos trouxeram no final deu um toque muito catita à experiência.

A única foto existente sobre o banquete é a seguinte:


Sim, nós somos uns alarves.

Caso queiram experimentar deixo-vos uma dica de ouro: RESERVEM! Nós chegámos lá exactamente às 19h30 (hora de abertura) e todas as mesas estavam reservadas! Tivemos sorte que uma delas era apenas para as 20h30 e ,como o serviço é rápido, conseguimos lugar. Às 19h45 a casa já estava cheia, por isso reservar é mesmo a melhor opção!

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Porto # 2 - A Casa do Paraíso 2

Como o prometido é devido, comecemos então pelo jantar de sexta-feira à noite.

Chegámos já ao final do dia à cidade, e a nossa primeira preocupação foi deixar as malas na residencial para partirmos à descoberta de um spot digno de receber a nossa presença. E eis que, não muito longe da residencial, os meus olhos cruzam com um sítio tipo tasca de aspecto rústico com o nome “Casa do Paraíso 2”. Não sei porquê mas mesmo sem ver ementa, preços ou sequer a porta do estabelecimento aberto aquele local pareceu fazer um clique cá dentro. Como era relativamente cedo ainda demos mais umas voltinhas pela zona, mas nenhum restaurante nos chamou a atenção, pelo que acabámos por voltar à Casa do Paraíso 2. 

Entrámos e fomos encaminhados para a cave. Haviam mesas reservadas e outras já ocupadas ,mas conseguimos arranjar lugar. A decoração era rústica e acolhedora. E por algum motivo fiquei logo com a sensação que iríamos ser surpreendidos.


Tendo em conta as últimas experiências que tivemos em restaurantes do Norte e confiantes no nosso apetite de leões, decidimos pedir ½ dose de posta mirandesa e ½ dose de bacalhau à Braga. Antes das meias doses chegarem fomos presenteados com uma desfiada de bacalhau com cebola que estava para lá de boa e um pãozinho torrado. 


Enquanto comíamos entretidos, fomos reparando que as pessoas nas mesas ao lado pareciam ter pedido apenas 1 dose para cada 2 pessoas e pensámos – ok, realmente, aquela dose está bem servida e, se o pessoal não for de grande alimento. fica bem.

E foi então que brotaram as nossas meias doses… De tamanho igual ou maior que as doses das mesas vizinhas! Sim meus senhores, ½ dose na “Casa do Paraíso 2” alimenta, e bem, 2 pessoas! Mas esperem, melhor do que a quantidade apresentada só mesmo a qualidade da comida! O meu bacalhau veio com uma espécie de cebolada com pimentos por cima e, apesar da cozedura não estar perfeita, o sabor estava no ponto e as batatas fritas às rodelas estavam para lá de boas. E o molho?! Aquele molho era delicioso! 


Posto isto, eu que nem sou muito de carnes, pedi ao Homem para provar a posta mirandesa e OMG – as minhas papilas gustativas rejubilaram. O tempero estava assim qualquer coisa digna de registo!

No final ainda nos armámos em campeões e eu comi das melhores mousses de chocolate de todo o sempre.

Escusado será dizer que saímos de lá a rebolar, mas com a sensação de dever cumprido!


(Não, não há fotos. Nós fomos demasiado rápidos e gulosos para isso.)

Mas a nossa experiência na "Casa do Paraíso 2" não se ficou só por aqui! Domingo à noite, cansados do passeio, sem imaginação e paciência para procurar restaurantes e ainda com aqueles deliciosos sabores na memória, decidimos voltar. Desta vez, escolhemos 1 dose de picanha para os 2 e, apesar de não ter sobrado carne, os acompanhamentos davam para ter alimentados mais uma família!

A desfiada de bacalhau, desta vez, estava um pouco salgada mas isso foi automaticamente esquecido quando o prato principal chegou à mesa.


A picanha estava fantástica, mas o que mais me deliciou e impressionou neste jantar foi o feijão preto. Aquele feijão, minha gente, transcendeu todo e qualquer feijão preto que eu já comi na vida. Então misturado com o arroz... De comer e chorar por mais! Para além do feijão, do arroz e da tradicional batata frita, ainda tivemos direito a um salteado de couves e a duas salsichas que fizeram as delícias do Homem.

Desta vez, com muita pena nossa, não houve espaço para sobremesa.

Fica no entanto a promessa de lá voltar para provar as restantes iguarias do menu!

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Porto # 1

Num dos últimos fins-de-semana decidimos visitar e conhecer melhor a Invicta.

Apesar de ter estado por lá há relativamente pouco tempo, não me considero nenhuma expert no que toca ao Porto. Já O Homem não colocava os cotos naquela cidade desde há milhentos anos, pelo que iria ser quase uma novidade voltar a descobrir a cidade.


Munidos com o nosso super sentido de orientação, um mini guia e respectivo mapa da cidade lá partimos para a descoberta, sendo que o único trabalho de casa que fizemos foi mesmo procurar onde são servidas as melhores francesinhas da cidade!


Quem nos conhece sabe que os nossos estômagos quase dominam as nossas vidas e como tal, desta visita, para além dos habituais monumentos por que toda a gente passa, temos a destacar o roteiro gastronómico praticado!


Conhecemos sítios muito giros que valem bem a pena visitar, quer pelo espaço, quer pelas iguarias servidas mas, para não encher demasiado um único post, vou publicando vários: um sobre cada sítio pois em cada um vivemos diferentes experiências que merecem um destaque especial!

Avancemos então!

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quinta-feira, janeiro 17, 2013

Domingo em Cheio #2

Regressados do ioga, começamos as preparações para a tarde de jogos que tínhamos programada com amigos.

Nós cedemos a casa e alguns jogos e eles que tratassem do lanche e trouxessem algum joguinho extra que achassem giro.

Conclusão 1: Aquela gente é louca!

Quando demos conta tínhamos a mesa da sala (mais ou menos) neste estado (sim, aqui já haviam coisas arrumadas e outras devoradas):


Ele foram madalenas (2 sacos), waffles, doce de morango, doce de pêssego, cajus, pistácios, amendoins, bolo brigadeiro, M&Ms, mini pizzas, coca-cola e 7up!

Escusado será dizer que passamos a tarde (e início da noite) a rebolar que nem porquinhos enquanto fingíamos que jogávamos Poker, andamos às unhadas com o Jungle Speed e nos dedicámos à batota com o eterno “O Olho (do C*)”.



Até a Penny se juntou à festa!


Conclusão 2: Fechámos a loja por volta das 22h, não conseguimos organizar um peido para o resto da semana, mas foram umas horas bem passadas com muitas gargalhadas e boa disposição.

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