segunda-feira, março 18, 2013

As Maravilhas do Facebook

Este fim-de-semana alguém conhecido publicou uma foto da minha turma da 1ª classe no Facebook. Até aqui tudo relativamente normal até começarem a chover comentários...

Adorei especialmente os que referiam os "bons / belos tempos" - que fizeram brotar em mim mais ou menos a seguinte reacção:


Mas a cereja no topo do bolo foi mesmo uma alma que sugeriu tirarmos uma foto igual nos dias que correm. O primeiro pensamento que me brotou foi:


Seguido de um "Nãaa, o mundo não pode ficar sem mim":


Finalmente, o único pensamento civilizado que me ocorreu sobre o assunto foi:


Agora a sério: numa turma em que mais de metade das relações azedaram, onde praticamente ninguém se fala e apenas se amigam para fazer número no Facebook, porque raios ainda insistem com estas ideias idiotas?!

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P. S. 

domingo, março 17, 2013

Move Day

Ontem foi o Move Day lá do ginásio e nós, uns entusiastas do desporto (cof cof cof) decidimos participar no evento.

Começámos pela aula de Body Combat ao 12h. Foram 45 minutos de saltos, murros, pontapés, suor e (quase) desgraça. Confesso que me senti perdida nalgumas coreografias e noutras simplesmente já estava a morrer para perceber o que se passava. Ainda assim acho que dominei bem a coisa e gostei bastante de terem introduzido uma música de capoeira! Por uns minutos senti-me a voltar ao secundário e ganhei energias para enfrentar o resto da aula. O Homem esteve em alta e mereceu atenção especial do fotógrafo que por lá andava.


Saídos da aula, tentámos recuperar energias com as bebidas e bolachinhas que nos ofereceram e, quando menos esperávamos fomos convidados para uma aula de abdominais. Cheios de energia aceitámos o desafio e no final, esta franguinha que vos escreve, foi elogiada pelo instrutor por ter estado muito bem, especialmente em comparação com as outras meninas. Fiz uma mini dança da vitória e vi o meu ego atingir novos máximos o que me permitiu ganhar novas energias para a etapa seguinte: Body Balance!


Às 14h lá começámos a aula mas confesso que a coisa ficou um pouco aquém das minhas expectativas. É certo que tem algumas posições diferentes e mais desafiantes mas a aula correu de forma algo atabalhoada e confusa por causa das 3 instrutoras. Espero que na próxima aula a coisa volte ao normal.

Quando ao Ioga de hoje - pois esqueçam lá isso. Por muito que eu goste das coisa, hoje acho que não aguentava uma saudação ao sol completa sem ir com os dentes ao chão. Os meus lombos ainda estão em recuperação da agitação de ontem mas amanhã já devo voltar ao ritmo habitual.


Querida M. (e Homem), obrigada por me terem feito voltar ao exercício - acho que acordaram o pequeno monstro desportista que vivia adormecido cá dentro e, verdade seja escrita, tenho-me sentido muito melhor!

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quarta-feira, março 13, 2013

Eu e a 3ª Idade

Como já tinha escrito por aqui algures, a minha relação com os velhinhos é assim um bocado estranha - eles insistem em socializar de forma estranha comigo e eu tento manter um ar afável enquanto procuro forma de fugir deles o mais rápido possível.

Nos últimos tempos quase me esqueci desta pequena incompatibilidade até que, num curto espaço de tempo, dou por mim envolvida nas seguintes situações:

- a velhota passiva-agressiva do supermercado
Estávamos nós, o casal maravilha, na fila do supermercado, já com as suas 2 pizzas frescas na passadeira quando uma velhinha quase nos salta para cima, snifa-nos as pizzas e pergunta-nos num tom a atirar para o ameaçador se só tínhamos aquilo. Juro-vos que me senti uma qualquer mini presa a ser cheirada por um predador feroz. Respondemos que não mas face a agressividade da mulher ainda confirmei que não estávamos numa caixa prioritária (e não estávamos) sob pena de ela nos passar a ferro no meio da sua fúria.


- a vizinha esquizofrénica do rés-do-chão
No mesmo dia do episódio anterior, está o casal maravilha a chegar a casa, quando ao chegar à porta do prédio sai uma velhota. Muito educadinhos, cumprimentamos a senhora e levámos com um silêncio mordaz acompanhado de olhares desconfiados e quase inquisitivos de alto a baixo. Passados na inspecção (?!) eis que recebemos um sorriso quase de orelha a orelha e um "Oh que temos caras novas no prédio!". Confesso que não sei o que me impressionou mais neste episódio: se o facto da mulher ter mudado da noite para o dia na forma como nos tratou; se o facto dela só ter reparado na nossa presença 1 ano e pouco depois de nos termos mudado para aqui mesmo depois de: já lhe termos ido bater à porta (mas termos ficados pendurados porque ela estava muito entretida a ver televisão) e termos deixado um bilhete a dizer que tínhamos deixado cair uma peça do estendal no quintal dela e a pedir que ela nos devolvesse a dita. Escusado será dizer que fomos ignorados forte e feio pela dita senhora.


- a idosa a precisar de companhia
Hoje, saio de casa e planto-me na paragem de autocarros mesmo em frente para ser preguiçosa e apanhar um autocarro até ao metro. Reparo no entanto que está uma fila brutal de carros e que um rapaz está a informar uma velhota que houve um acidente mais ao fundo da rua e que os autocarros não estão a passar por ali. Ora, ouvindo isto, pego nos meus cotos e faço-me à estrada para não me atrasar. Saco dos leitor de mp3 e eis que antes de meter os phones nos ouvidos oiço a velhota que estava na paragem a assediar-me: "Oh menina! Espere aí que eu vou consigo!"


Só vos digo que a minha cara naquele momento deve ter sido assim algo para lá de espectacular. A velha cola-se a mim e começa a divagar sobre tudo e mais alguma coisa, ao que eu vou respondendo os tradicionais "pois, pois, sim, sim". Chegadas ao local do dito acidente eis que a velha começa "Oh meu Deus! Só de pensar nestas coisas de acidentes eu começo logo a sentir-me mal!" e eu começo a pensar para os meus botões: "Querem ver que a velha ainda vai ter um ataque e eu é que tenho que levar com ela a estas horas?" Escusado será dizer que o acidente foi apenas um toque entre um carro e um autocarro e que não havida nada de transcendental na cena mas ainda assim a velha não perdeu oportunidade de perguntar a uma senhora que por ali passava o que é que tinha acontecido e foi nesse momento que eu sorrio até ao infinito, acelero o passo e lhe digo "Então tenha um bom dia!!!" e fujo do local o mais rapidamente que os meus mini pés me permitiram.

Resumindo e baralhando: mal posso esperar por passar a fasquia dos 70 e começar a infernizar os jovenzinhos incautos que se cruzem pelo meu caminho!

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