Na passada Sexta-Feira decidi deglutir o almoço rapidinho e dar um salto à Feira do Livro.
Tudo corria bem: cusquei alguns preços de livros que ando de olhos já há algum tempo, resisti às farturas e senti-me qual criança num parque de diversões.
Estava então eu distraída da vida, deambulando por um dos corredores de livros quando começo a ouvir alguma “agitação” atrás de mim… De relance olhei para trás e apenas tive tempo de mergulhar para o caixote do lixo mais próximo mesmo ao lado da barraquinha do shoarma.
Senhores, eu safei-me de um arrastão!
Eles e elas vinham de braços dados, ocupando todo o corredor, na maior algazarra e ao que parece esfomeados! O mundo mudou de cor e só depois de semi-cerrar os olhos é que me apercebi que no meio da onda de “sócios” que se aproximava estava uma senhora loira (a quem eles se dirigiam por ‘stôra) que lhe berrava de volta a dizer que ainda não era hora de almoço mas que já faziam uma pausa para comer qualquer coisa.
Respirei de alívio – afinal não houve nenhuma fuga no Zoo – estava apenas perante uma qualquer turma do ensino básico que estava mais interessada em encher as panças do que em passar-me a ferro e recolher o saque!
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