Tenho a informar que aquela casa deverá ter sido habitada por uma qualquer espécie de gato demónio que ainda não foi identificada por nós meros e comuns mortais.
Basicamente, neste momento, a casa apresenta uma decoração rupestre – ou seja, está cheia de arranhadelas por todo o lado: são as pernas dos sofás e cadeiras que já devem ter tido melhores dias e com muito mais madeira encastrada, são as portas com relevos alucinados mas a minha marca preferida daquela espécie felídea é, aliás são, os batentes das portas chacinados até ao parafuso e brilhantemente não substituídos mas sim acompanhados por novo batente estrategicamente colocado ao lado do antigo mas que – pasmem-se – está ao mesmo nível da porta (ou seja, com jeitinho a porta passa-lhe por cima e vai à parede na mesma)!
Amazing…
Mas o pior e muito mais marcante que qualquer garra de gato é, sem margem para dúvidas, os pêlos de gato! Eles estão na carpete, nas cortinas, em todo e qualquer recanto dos quartos e da sala, na máquina de lavar roupa e, pasmem-se, até no congelador!
Escusado será dizer que após começar a limpezas e brilhantemente ter decidido que era boa estratégia varrer (e posteriormente bater) a carpete da sala antes de aspirar fiquei pior que estragada e que na minha garganta passaram a habitar pelos de gato suficientes para cobrir um gatinho bebé mas pronto...
Tenho para mim que já tiramos lá do sítio pelagem suficiente para forrar, no mínimo, uns 3 gatos, mas daqueles bem felpudinhos!
Mas passando um pouquito à frente da fera e dissertando agora sobre a limpeza do frigorífico – foram precisas 2 tardes mas aquele eletrodoméstico está finalmente limpo e pronto a ser usado! Quase temos que colocar uns óculos de sol para encarar o bicho!
Adeus Bolor! Olá Cheirinho a Lixívia!
E assim passamos nós, os dois, tristes e desamparados, uma “ponte” e um Carnaval – com Round 2 reforçado marcado para Domingo!
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