Eu, o chão e a gravidade temos uma relação estranha.
É certo que eu aprendi a andar cedo mas parece que não devo ter captado a essência da coisa... Não que eu caia propriamente muito mas as 'quase-quedas' são uma constante na minha vida.
Hoje, estava eu a descer umas escadas hiper nojentas na zona do Chiado quando o meu pé esquerdo começa a escorregar e o outro vai atrás... E passa o 1º, o 2º, o 3º degrau e eu a ver a vidinha a andar para trás - "Será que vou de boca e parto os dentes?! Ou será que caio de cu?! Com a sorte que tenho é mesmo para partir a coluna ao meio..."
Por sorte (e graças a muitos movimentos de braços, qual louca furiosa a tentar levantar voo sem perder os acessórios - tlm e mala), consegui sacar o pé direito da bela da sabrina e coloquei-o delicadamente no vómito que é aquele chão e consegui travar! Fiquei numa posição qual catatua esgrouviada assim a lembrar aquelas poses de tai chi or something...
O que mais me custou (ou não), nem foi a figura triste - sim, porque não cheguei a ouvir qualquer gargalhada apesar dos olhares desconfiados - foi mesmo ver o pessoal a olhar para mim na expectativa de me ver cair de cu! É que nenhuma alma me jogou a mãozinha! Houve até um senhor que passou por mim, parou ao meu lado, olhou para mim e deve ter pensado que eu estava a efectuar alguma dança da chuva ou que estava a ter uma overdose porque olhou, 'desolhou' e continuou como se nada fosse.
Eu, com o meu ar angelical e look singelo à Professora Primária (segundo opinião do fashion do Namorado) e nem fui digna de 2ª observação...
'Há-des cá vir... há-des!'
Ah - No metro, voltei a desequilibrar e a efectuar uns passos algo malucos enquanto tentava não perder (novamente) o telemóvel e a mala...
E é assim a triste história da minha existência =P
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