Eu tenho uma relação amor / ódio com os velhos.
Confesso que é mais ódio do que amor tendo em conta os ‘maravilhosos’ exemplos que tenho apanhado pela frente. Ora vejamos, se por um lado há velhinhos cheios de genica e garra, ou aqueles mais moles mas que são super queridos e simpáticos, por outro, há aqueles nojentos que dizem obscenidades a miúdas com idade para serem netas deles, que cheiram mal e são mal-educados como os cornos. E se há coisa que me transcende é a falta de educação… Pura e simplesmente, tira-me do sério! Odeio! Principalmente vinda de quem deveria dar o exemplo, de quem já viveu o suficiente para saber que pelo exemplo se educa. Então aquelas bestas hiper arrogantes que exigem direitos e tratam os outros como seres inferiores só porque tem mais de 3 cabelos brancos… Ui!
Muito auto-controlo da minha parte para não lhes partir a tromba. Eu posso não ser um poço de virtudes mas respeito e gosto de ser respeitada – peço desculpa e digo obrigada! Não ando simplesmente ao empurrão e encontrão com toda a gente para passar nas filas, nem grito com as pessoas porque me apetece (as in velhinha a pedir indicações efectivamente aos gritos, com maus modos e depois nem obrigada ou coisa que o valha), nem nada que se assemelhe!
Idosos de Portugal, se querem ser respeitados e tratados com algum carinho, tentem portar-se como gente normal, ok?
Ás velhinhas queridas que me querem dar bolachinhas e chocolates nas paragens do autocarro, aos velhinhos fofos que ficam em casa ou vão passear e não colocam aquele ar de abandono (“por favor levem-me para casa” assim a atirar para o muito assustador) e que simplesmente querem viver a sua vidinha nas calmas, aos avozinhos que tentam dar alguma educação aos netos, entre outros cotinhas não assustadores e que respeitam o próximo – U Rock! É graças a vocês que inspiro e expiro e tento não correr com os outros ao estalo!
Quando eu for grande quero ser assim! Gaiteira mas polite!
E assim é um laivo da minha relação com os velhotes…
Nota: Qualquer dia escrevo-vos um post sobre a minha relação com crianças e bebés (aka algo quase inexistente uma vez que tento manter uma distancia de segurança bastante elevada… Medo – Puro e simples Terror).
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