É certo que cada pessoa é composta por um conjunto (quase infinito) de facetas. Ora temos o nosso lado familiar, ora temos a nossa tromba profissional, ora damos o nosso apoio incondicional na vertente de “forever friends”, ora damos largas à loucura e devaneios com o nosso lado mais wild e por aí fora até conseguirmos chegar ao ser que efectivamente somos.
Eu, tenho ainda para mim, que cada uma dessas facetas é composta por pequenos fragmentos da pessoa. Ou seja, por características que se podem encontrar em várias dessas facetas ou apenas nalgumas em particular – olhem o belo do exemplo dos profissionais de topo que querem, podem e mandam no trabalho e em casa, mas que depois não resistem a uma escapadinha ao submundo do Sado-Maso. Estão a seguir o raciocínio?
Pois, indo ainda mais a fundo, acho também que algumas dessas características apenas vem ao de cima em momentos de grande emoção ou então após muita introspecção…
E é então, que após toda esta filosofia de bolso (e notem que eu não percebo lá muito destas coisas), eu dei por mim a descobrir um novo fragmento da minha pessoa. Após algumas horas de almoço em reflexão profunda e depois de levar com muito sol na trombinha, dei por mim a descobrir a minha vertente toupeira!
É impossível negar mais: eu sem óculos de sol à hora de almoço a andar pela rua sou somo uma toupeira a atravessar uma pista de obstáculos à superfície!
Então e óculos de sol? Pois… Eu até tenho 2: uns que costumam ficar por terras algarvias (estrategicamente colocados na mesa da sala e prontos a levar sempre que saio de casa) e outros que ficam na secretária do quarto e que por aí permanecem uma vez que a porcaria da secretária não me fica a caminho da saída de casa!
E andamos assim, de olhos quase fechados e à cabeçada com o Mundo!
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